quarta-feira, 7 de maio de 2014

quando ele assobiava nos corredores...

  
 Tenho saudades de ouvir aquele assobio do Mestre pelos corredores , alternando , o trautear da música do Chico - ou melhor  o "traulitar" da letra : (...) "Aqui em Beja tão jogando futebol/ uns dias chove, noutros dias bate o sol (...) - com o assobio desafinado. Quase sempre terminava repetindo até á exaustão (..) mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta (...)

 
Nada melhor que um samba para começar o dia , para contar os dias. "(...) Muita careta pra engolir a transação/ Que a gente vai cavando só de birra, só de sarro/ E a gente vai fumando que, também, sem um cigarro/  Que a gente tá engolindo cada sapo no caminho/ E a gente vai se amando que, também, sem um carinho/  Ninguém segura esse rojão. " ( Excerto amputado)
 
Sei que não existe nada maior do que o TEMPO... até no amansar da dor. Fica uma saudade do cão das coisas vividas, das cumplicidades, das risadas, das partidas , das bocas foleiras. das manias . DAS CONVERSAS ... e a dor vai passando devagar . Até parece que  ainda foi ontem que estivemos juntos.
Deixo um samba e um Abraço para ele e para os seus ,  
Cá de casa : meu , do Fernando e das crianças.
A Rita aproveita pra também mandar lembranças.
De todo o pessoal .
Adeus.

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