sábado, 7 de janeiro de 2012

deixar ir o coração...

Escuto notícias, leio jornais, vejo televisão. Pelos meus olhos desfila o lodaçal da crise, da dívida, os rumores maçónicos, os silêncios da Opus Dei, o jogos financeiros do grande capital, os arbítrios de decidirem sobre o nosso destino , não tendo para isso legitimidade. Vejo repetida, vezes sem fim, na mais perfeita impunidade, a promiscuidade da política, os negócios das grandes figuras, que hoje pensaram o pais quando eram governo, e hoje governam o pais a partir das grandes empresas…
Vejo as birras, as questiúnculas gratuitas, a inflexibilidade na negociação, dos poderes e das oposições. Quem agora é oposição critica, o antes fez quando foi governo. E quem é governo faz o que antes criticava quando era oposição. Todos andam esquecidos que a sua única razão de existir são as pessoas, todas as pessoas!
Às vezes apetece-nos gritar:
- Deixem-se de merdas e entendam-se, para ver se pomos esta Porra a funcionar!
Tomo alento e sigo o rumo daqueles, muitos, mas também cada vez menos, que mesmo assim continuam a fazer, a criar ... já tinha saudades de te escutar Zé Mário.

1 comentário:

  1. Cristina, es desalentador pero aquí sucede lo mismo. En España hay una expresión para esto: "Donde dije digo, digo Diego". Este gobierno está haciendo todo lo que criticó al anterior, pero es que además tenemos que creer que nos está salvando del desastre. Supongo que lo peor es que nos hagan pensar que las cosas no pueden ir de otra manera, o que dejemos de creer que hay buscar esas otras maneras.

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